O atendente Guilherme Vieira Dias, de 20 anos, diz ter sido agredido na madrugada desta terça-feira (20) por seguranças da casa noturna Coração Sertanejo, na Avenida Atlântica, Zona Sul de São Paulo. Um boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado no 102º Distrito Policial, em Socorro. Diretor do estabelecimento, Wellington Marques nega que o jovem tenha sido agredido por funcionários do local e afirma que ele ficou ferido após uma briga do lado de fora.
A imagem do jovem foi enviada por Rosimeire França Sadoyama para o VC no G1.
Guilherme está internado no Hospital Metropolitano, na Zona Oeste de São Paulo, segundo a família. A cabeleireira Rosimeire França Sadoyama, de 33 anos, tia do garoto, disse que o estado dele é grave. “Ele pode perder parcialmente a visão do olho direito, quebrou o nariz em três lugares, o braço, e está com manchas no pulmão. Os médicos estão repetindo os exames”, contou. “A gente tem medo de ele ficar com sequelas.”
O pai do jovem afirmou na delegacia que o filho saiu com três amigos na noite de segunda-feira (19), rumo à casa noturna Coração Sertanejo. Na manhã do outro dia, por volta das 7h40, ele retornou com o rosto e o corpo bastante machucados e foi levado ao Hospital Metropolitano. A tia disse que Guilherme chegou a ficar inconsciente, mas estava acordado nesta quarta-feira (21).
Um dos amigos relatou à polícia que, por volta das 2h30 de terça-feira, saiu da casa noturna e foi dormir no carro. Cerca de uma hora depois, Guilherme o acordou e perguntou se ele estava com a comanda do jovem. A vítima estava acompanhada por dois seguranças, segundo a testemunha. Com a negativa, Guilherme voltou para dentro do estabelecimento. Algum tempo depois, outros amigos do grupo foram até o veículo e perguntaram pelo jovem.
Essa testemunha disse, segundo o boletim de ocorrência, que os colegas caminharam até a recepção e perguntaram pela vítima. Cerca de 30 minutos depois, Guilherme retornou, bastante machucado, sendo carregado por dois seguranças. Ainda de acordo com o registro na polícia, o amigo perguntou o que tinha acontecido. Os seguranças, segundo ele, disseram que o jovem agrediu uma mulher no interior da casa. Guilherme negou e afirmou que havia apanhado dos seguranças.
O amigo relatou à polícia que, logo após essa afirmação, o jovem voltou a ser agredido por cinco homens: três seguranças de terno e dois com roupas comuns que se identificaram como policiais e chegaram a mostrar uma arma. Depois disso, os amigos conseguiram tirar Guilherme do local e o levaram para casa.
A delegada responsável pelo caso, Gabriela Carvalho, soliclitou exames de corpo de delito e disse que vai convocar os representantes da casa noturna para prestar depoimento. "São duas versões distintas. Vamos agora investigar o caso, apurar tudo com os envolvidos. Ainda é muito cedo para afirmar o que aconteceu", afirmou.
Diretor da casa noturna nega agressão
O diretor da casa, Wellington Marques, nega que funcionários tenham agredido o jovem. “Isso não é verdade. Não teve problema com a comanda, não teve problema nenhum. Foi uma discussão o que aconteceu”, disse.
Segundo ele, os amigos se envolveram em uma briga no interior do estabelecimento, separada pelos seguranças. Mais tarde, os grupos se reencontraram no estacionamento e houve nova confusão, sem a participação de qualquer funcionário. “A segurança mais uma vez separou”, disse.
Ele afirmou ainda que estava na casa noturna na noite do caso. Marques disse que, como o sistema de monitoramento da Coração Sertanejo não está funcionando, ele tentará conseguir imagens das câmeras de vizinhos para comprovar que a briga ocorreu do lado de fora.
A imagem do jovem foi enviada por Rosimeire França Sadoyama para o VC no G1.
Guilherme está internado no Hospital Metropolitano, na Zona Oeste de São Paulo, segundo a família. A cabeleireira Rosimeire França Sadoyama, de 33 anos, tia do garoto, disse que o estado dele é grave. “Ele pode perder parcialmente a visão do olho direito, quebrou o nariz em três lugares, o braço, e está com manchas no pulmão. Os médicos estão repetindo os exames”, contou. “A gente tem medo de ele ficar com sequelas.”
O pai do jovem afirmou na delegacia que o filho saiu com três amigos na noite de segunda-feira (19), rumo à casa noturna Coração Sertanejo. Na manhã do outro dia, por volta das 7h40, ele retornou com o rosto e o corpo bastante machucados e foi levado ao Hospital Metropolitano. A tia disse que Guilherme chegou a ficar inconsciente, mas estava acordado nesta quarta-feira (21).
Um dos amigos relatou à polícia que, por volta das 2h30 de terça-feira, saiu da casa noturna e foi dormir no carro. Cerca de uma hora depois, Guilherme o acordou e perguntou se ele estava com a comanda do jovem. A vítima estava acompanhada por dois seguranças, segundo a testemunha. Com a negativa, Guilherme voltou para dentro do estabelecimento. Algum tempo depois, outros amigos do grupo foram até o veículo e perguntaram pelo jovem.
Essa testemunha disse, segundo o boletim de ocorrência, que os colegas caminharam até a recepção e perguntaram pela vítima. Cerca de 30 minutos depois, Guilherme retornou, bastante machucado, sendo carregado por dois seguranças. Ainda de acordo com o registro na polícia, o amigo perguntou o que tinha acontecido. Os seguranças, segundo ele, disseram que o jovem agrediu uma mulher no interior da casa. Guilherme negou e afirmou que havia apanhado dos seguranças.
O amigo relatou à polícia que, logo após essa afirmação, o jovem voltou a ser agredido por cinco homens: três seguranças de terno e dois com roupas comuns que se identificaram como policiais e chegaram a mostrar uma arma. Depois disso, os amigos conseguiram tirar Guilherme do local e o levaram para casa.
A delegada responsável pelo caso, Gabriela Carvalho, soliclitou exames de corpo de delito e disse que vai convocar os representantes da casa noturna para prestar depoimento. "São duas versões distintas. Vamos agora investigar o caso, apurar tudo com os envolvidos. Ainda é muito cedo para afirmar o que aconteceu", afirmou.
Diretor da casa noturna nega agressão
O diretor da casa, Wellington Marques, nega que funcionários tenham agredido o jovem. “Isso não é verdade. Não teve problema com a comanda, não teve problema nenhum. Foi uma discussão o que aconteceu”, disse.
Segundo ele, os amigos se envolveram em uma briga no interior do estabelecimento, separada pelos seguranças. Mais tarde, os grupos se reencontraram no estacionamento e houve nova confusão, sem a participação de qualquer funcionário. “A segurança mais uma vez separou”, disse.
Ele afirmou ainda que estava na casa noturna na noite do caso. Marques disse que, como o sistema de monitoramento da Coração Sertanejo não está funcionando, ele tentará conseguir imagens das câmeras de vizinhos para comprovar que a briga ocorreu do lado de fora.
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