segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012


Líder de greve dos bombeiros no Rio é preso

Mobilização, que aconteceu no ano passado, culminou na ocupação do Quartel General da corporação
Em junho de 2011, os bombeiros realizaram uma paralisação no Rio de Janeiro / Guto Maia/News Free/AE/ArquivoEm junho de 2011, os bombeiros realizaram uma paralisação no Rio de JaneiroGuto Maia/News Free/AE/Arquivo
Um dos líderes do movimento grevista do Corpo de Bombeiros do Rio, no ano passado, foi preso na noite de ontem. O cabo Benevenuto Daciolo foi um dos articuladores da paralisação, que culminou na ocupação do Quartel General da corporação, no centro da capital fluminense, em junho do ano passado. 

Daciolo também estaria envolvido no movimento que ameaça uma greve entre as polícias civil, militar, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, amanhã, no Estado do Rio de Janeiro. A assembleia geral para definir a paralisação será realizada hoje, às 18h.

Em gravação, Daciolo trata com outro líder grevista sobre a possível votação da PEC 300, que unifica o piso salarial de policiais. Ele fala ainda sobre a possibilidade de não haver Carnaval "nem em Rio e em São Paulo".


O cabo Daciolo voltava de uma viagem à Bahia, onde policiais militares estão em greve desde o dia 31 de janeiro, e foi preso ainda dentro do avião, na chegada ao Rio.

Articulação

Em nota, o Governo do Estado disse que solicitou ao governador da Bahia, Jacques Vagner, cópias de todas as gravações em que o bombeiro ou qualquer outro servidor do Estado apareçam. O pedido foi feito depois que Sérgio Cabral soube que o militar manteve conversas telefônicas com pessoas ligadas à greve no estado baiano, com indicações de estratégia de deflagração de atos grevistas no Estado do Rio.

Em resposta às denúncias, o Movimento dos Bombeiros afirma que não houve, em momento algum das gravações, incitação à violência e que o cabo Daciolo foi à Bahia a convite do juiz da Auditoria Militar Federal.

O cabo Benevenuto já está no Quartel Central do Corpo de Bombeiros, onde deve permanecer preso por tempo indeterminado.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012


Número de mortos após 

tragédia no Egito sobe 

para 79, diz CNN
02 de fevereiro de 2012  10h24  atualizado às 10h33


Jogadores do Al-Ahly correm para fugir da fúria dos torcedores do Al-Masry. Foto: AFP
Jogadores do Al-Ahly correm para fugir da fúria dos torcedores do Al-Masry
Foto: AFP
De acordo com a rede americana CNN, o número de mortos após a briga entre torcidas do Al-Masry e o Al-Ahly nesta quarta-feira, no Egito, subiu para 79 pessoas, segundo autoridades locais.
Com a tragédia sob investigação do Conselho Supremo das Forças Armadas, que governa o país após a saída do ex-presidente Hosni Mubarak em 2011, centenas de pessoas foram até a Praça Tahrir, no Cairo, condenando a Junta Militar pelo episódio. Muito deles usavam camisas do Al-Ahly, que teve a grande maioria das vítimas em Port Said, local da partida, válida pelo Campeonato Egípcio.
No confronto que se seguiu, torcedores do Al-Masry invadiram o campo e tentaram acuar jogadores e torcedores em seu estádio. Segundo Ahmed Saeed, funcionário do gabinete do governador de Port Said, muitos dos mortos teriam caído das arquibancadas do próprio estádio.
Porém, torcedores do Al-Ahly relatam que a polícia local deixou a proteção que separava as duas torcidas vulnerável propositalmente, permitindo a invasão da torcida local, em maior número, munida de pedras, garrafas, facas, espadas e armas de fogo contra os visitantes e os atletas dentro de campo, que tiveram que se abrigar nos vestiários. Além disso, os portões de saída do local não foram abertos pelas autoridades, o que contribuiu o aumento do número de vítimas.
Porém, segundo o Ministro do Interior do Egito, Mustapha Marwan, a autoria da incitação à violência foi causada por grupos políticos organizados, garantindo que os policiais tentaram contê-los e prendendo 47 suspeitos logo pouco depois do tumulto consumado.
Terra