quinta-feira, 23 de junho de 2011

Ação do Bope no morro do Engenho acaba com 8 mortes

Agência Estado

Oito homens, apontados como traficantes pela polícia, morreram após operação do Batalhão de Operações Policiais (Bope) nesta madrugada no morro do Engenho, no bairro Engenho da Rainha, zona norte do Rio. Os suspeitos, ainda não identificados, teriam trocado tiros com os militares durante as incursões à comunidade. Segundo o Bope, todos foram encaminhados ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Meier, mas não resistiram.
De acordo com a  assessoria de imprensa do batalhão, a ação teve início à 0 hora desta quinta-feira. Quatro equipes do Bope entraram na comunidade por vários locais, para verificar denúncias de tráfico de drogas. Ainda segundo a assessoria, pelo menos inicialmente, a operação não tinha o objetivo específico de capturar traficantes que fugiram do Morro da Mangueira, também na zona norte, ocupado no domingo para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
Foram apreendidas quantidades de cocaína, crack e óxi. Os militares também apreenderam dois fuzis, cinco pistolas, duas granadas e 239 munições. O material foi encaminhado à 24º DP (Piedade). A ação, de acordo com o Bope, terminou às 5 horas desta quinta-feira.
 
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domingo, 19 de junho de 2011

Após ocupação, polícia busca armas e drogas na Mangueira

As outras favelas da região que também possuem UPPs são os morros da Formiga, Andaraí, Borel, Macacos e São João

19-06-2011 11:07
Policiais militares do 4º BPM (São Cristóvão) interromperam o trânsito na avenida Visconde de Niterói, um dos acessos ao morro da Mangueira, na zona norte do Rio de Janeiro, ocupado neste domingo para a instalação da 18ª UPP (Unidade de Polícia Pacificadora).

Não houve tiroteios ou resistência de traficantes.

Carros de passeio e motos são parados pelos policiais nas três barreiras montadas para auxiliar na ocupação ao morro.


Policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) percorrem ruas e vielas em busca de armas e drogas. Moradores são revistados nos acessos aos morros da Mangueira, Telégrafos, Candelaria e Tuiuti.

Todas as equipes estão sendo monitoradas pela secretaria de Segurança Publica através de um GPS que mostra o deslocamento das tropas no centro de comando da operação montado em um quartel do Exercito, em São Cristóvão.

Em busca de veiculos roubados, policiais civis da Delegacia de Repressão ao Roubo e Furto de Automóveis percorrem os morros da Mangueira, Telégrafos, Candelaria e Tuiuti. Um guincho acompanha os policiais para recolher carros e motos que forem encontrados pela policia.

O hasteamento da bandeira do Brasil no alto do morro da Mangueira está previsto para as 10h30.

Pouco antes das 11h, o helicóptero da Policia Militar jogou três tipos de panfletos pedindo a ajuda da comunidade na ocupação dos morros da Mangueira, Telégrafo, Tuiuti e Candelaria.

Em um dos panfletos há fotos de quatro traficantes foragidos que pertencem a faccao Comando Vermelho: Alexander Mendes da Silva, conhecido como Polegar, Fabiano Atanazio, o FB, Lucio Mauro dos Passos, o Biscoito, e Luiz Claudio Correa, o Claudinho. Os papéis possuem telefones do Bope para as denúncias.


Cerca de 600 homens das polícias Civil e Militar, além de fuzileiros navais, participam da operação que começou por volta das 6h. Quatro blindados da Marinha levam homens do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e dos Fuzileiros Navais pelos acessos ao morro do Telégrafo.

A nova unidade fecha a espécie de cinturão de segurança que está sendo criado diante do complexo do Maracanã, onde haverá jogos da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

As outras favelas da região que também possuem UPPs são os morros da Formiga, Andaraí, Borel, Macacos e São João. Isso permitiria que o trajeto até os locais de competição fosse feito sem que se precisasse passar por comunidades com traficantes ostentando fuzis ou pistolas.





Fonte: Folha Online

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Governo detecta 34 pontos vulneráveis ao tráfico nas fronteiras brasileiras

Maurício Savarese
Do UOL Notícias
Em Brasília
  • Ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, anunciou nesta quarta-feira um plano para reforçar a segurança na fronteira do Brasil com vizinhos Ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, anunciou nesta quarta-feira um plano para reforçar a segurança na fronteira do Brasil com vizinhos
Em seu Plano Estratégico de Fronteiras, anunciado nesta quarta-feira (8), o governo federal detectou 34 pontos onde o crime mais atua nos mais de 16 mil quilômetros de divisa do Brasil com outros países. A iniciativa divulgada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ampliará o policiamento nesses locais e reforçará ações permanentes e em blitze pontuais de impacto.
Ao lado da presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, Cardozo afirmou que o policiamento de fronteiras será feito em conjunto pelas polícias Federal e Rodoviária ao lado das Forças Armadas, que ajudarão na parte logística das operações. A ação conjunta, segundo ele e seu colega da pasta da Defesa, Nelson Jobim, é o principal avanço que a iniciativa traz.
Por segurança, o governo não revela quais são os 34 pontos onde o narcotráfico e o tráfico de armas e bebidas mais agem. Também não falou em quanto será gasto para dobrar o efetivo que trabalha na operação Sentinela nem informou quantos homens estarão disponíveis para as ações.
“A sociedade terá mecanismos para fiscalizar com indicadores que serão divulgados. Vamos usar indicadores cruzados”, afirmou ele. Prisões e apreensões podem estar entre os mecanismos utilizados para avaliar resultados do plano estratégico. Os pontos detectados até agora podem ser reavaliados também.
“Até porque não podemos desconsiderar que o crime tem mobilidade. Quando pressionamos um ponto, ele pode rapidamente se mover para outro”, disse o ministro. “Esses pontos servirão de orientação para o nosso trabalho.” Cardozo repetiu que os VANT (Veículos Aéreos Não-Tripulados) da Polícia Federal patrulharão fronteiras a partir de setembro.

Efetivo maior

Cardozo afirmou que o governo promoverá concursos públicos para dobrar o efetivo nas fronteiras. Ele adiantou que os mais jovens aprovados em concurso cumprirão essas tarefas e que o governo discute uma política de incentivos para os que aceitarem o trabalho nessas regiões fronteiriças.
O ministro disse ainda que a operação Sentinela será reforçada de forma permanente e que, em coordenação com o Ministério da Defesa, haverá a operação Ágata, com ações pontuais de impacto contra o crime nas fronteiras. No Ministério da Justiça, haverá uma sala de acompanhamento dessas ações.

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